As rosas são sem dúvida alguma a Rainha das flores. Muito queridas e cultivadas, as espécies são sempre muito procuradas para toda e qualquer ocasião. Compreensível, visto toda a beleza que elas trazem ao ambiente e o simbolismo romântico que carregam.
A diversidade de cores, tamanhos, características e perfumes dessas flores é enorme. O que reforça ainda mais esse posto que ela ocupa.
Elas são tão conhecidas que para se ter uma ideia, já eram cultivadas pelos chines desde 2650 a.C.
Elas dividem-se em pelo menos cinco grandes grupos, sendo eles: As arbustivas, as de canteiro, as trepadeiras, as rugosas e as rosas bravas.
Tipos de rosas
Ao selecionar uma espécie para o cultivo é muito importante levar em consideração onde pretende cultivá-la e quanto tempo poderá dispor para dedicar-se ao cultivo pois algumas espécies precisam de mais cuidados, principalmente quando o assunto é podas.
As rosas bravas são antepassadas de todas as outras espécies. Esse tipo de rosa desenvolveu-se na natureza livremente. Quase todas florescem uma vez por ano e durante o outono apresentam bonitos frutos. As flores possuem apenas cinco pétalas. É o tipo de rosa especial para treliças e cercas.
As rosas arbustivas possuem tamanho parecido ao das bravas. Podem ter floração o ano todo e algumas vezes ultrapassam 2 metros de altura. Esse tipo de rosa se desenvolve isoladamente em pequenos grupos nos jardins. Se plantadas em cercas, acabam oferecendo abrigos aos animais.
A forma de crescimento e as flores são os fatores que distinguem as rosas trepadeiras.
Rambler são: as que possuem ramos flexíveis e finos, suspensos ou rastejantes e que precisam de apoio para conseguirem trepar. As flores desse tipo são pequenas e desabrocham em cachos apenas uma vez por ano. O formato natural deriva das roseiras bravas. É comum que em jardins elas subam por paredes e pérgolas.
Climber são: essas possuem ramos rígidos e trepam sem apoio algum a uma altura de no máximo 6 metros. O crescimento é reto e a floração também é em cachos.
E por fim, as rosas rugosas, que podem desabrochar uma única vez ou de forma contínua. Os cultivares da espécie variam no crescimento, tendo as rastejantes, de fraco ou forte desenvolvimento, arqueadas e até eretas com 2 metros.
As rugosas cobrem o chão, fazendo com que as ervas daninhas mantenham-se longe. Elas são bem resistentes.
Plantio
Para realizar o plantio da roseira, é necessário preparar uma cova cerca de 15 dias antes, cavando um espaço de mais ou menos 30 cm, que seja largo o bastante para receber o torrão de raízes da muda.
Coloque uma colher de sopa de calcário dolomítico no fundo desse buraco.
Após o período de 15 dias, prepare uma mistura com 2 colheres de sopa de farinha de osso, 1 colher de sopa de NPK 10-10-10 e 2 colheres de sopa de composto orgânico. Misture esse preparo à terra vegetal, mexa bem e utilize-o no plantio.
As rosas de caule ereto necessitam de estaca. Já as de trepar devem ser colocadas inclinadas, a cerca de 20 centímetros da parede ou suporte em que irão se apoiar.
Essas plantas não curtem água em excesso e pegam inúmeras doenças se as raízes forem mantidas úmidas. Uma prática que a para a maioria das flores não é válida é a rega próxima ao meio-dia. Porém, curiosamente, para as roseiras esta é a melhor forma de evitar doenças, pois permite às raízes aproveitarem a água num espaço curto e assim elas passam o restante do dia secas.
A prática também funciona como prevenção contra as três doenças fúngicas mais comuns em roseiras: míldio, oídio e ferrugem.
Poda
A poda é um assunto que causa diversas dúvidas em quem deseja cultivar roseiras, principalmente em relação a época em que deve ser realizada. Diversas pessoas costumam podar as roseiras nos dias 23 ou 24 de junho, respectivamente véspera e Dia de São João. É um hábito comum entre as pessoas mais idosas e há uma razão lógica para a prática: 23 de junho costuma ser a noite mais comprida do ano, pelo menos aqui no Brasil. Podar as roseiras nessa data marca o fim da dormência das plantas e o início da brotação para a primavera.
No entanto a poda anual não precisa ser feita exclusivamente nesses dias. Para as cidades de clima quente qualquer data entre junho e julho é válida para cortar os galhos velhos, secos, doentes, mal-formados ou mortos.
A forma ideal de cortá-los é bem embaixo, um pouco acima da terra, pingando sempre uma gosta de própolis em cada machucado.
Se você reside em região fria onde costumam haver geadas durante o inverno, adie a poda anual para agosto. Nessa época os brotos não correrão o risco de congelar pois a temperatura já estará mais amena.
É muito importante não esquecer de abusar as roseiras com NPK 10-10-10 pelo menos uma vez a cada dois meses. Isso fará com que ela permaneça saudável e bonita.
Caso você não se identifique com as roseiras convencionais e esteja buscando por uma beleza diferenciada, te convidamos a conhecer as Rosas do Deserto. Elas são rústicas e ao mesmo tempo delicadas, trazendo uma graça toda especial ao ambiente.
Desenvolvemos um conteúdo exclusivo sobre o cultivo dessa espécie e você pode conferi-lo clicando aqui!
Bom cultivo!