Há numerosas substâncias que as plantas necessitam para um crescimento saudável. Os fertilizantes NPK são compostos por três macroelementos, sendo a sigla para Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K). São chamados de macroelementos pois são utilizados em grande quantidade pelas plantas e são fundamentais em todas as etapas: crescimento, florescimento e frutificação.
Sobre os elementos e como afetam as plantas
Nitrogênio (N)
O nitrogênio é absorvido na forma de amônio ou nitrato pelas raízes e grande parte dele é utilizado para fabricação das proteínas (na forma de enzimas) e ácidos nucléicos. É a segunda substância mais importante para os vegetais logo após a água e afeta diretamente o desenvolvimento dos tecidos das plantas e sua reprodução.
Por ser parte da clorofila, tem influência direta na realização da fotossíntese. Além disso, também se encontra na composição do DNA e RNA, atuando na fase de crescimento rápido das plantas.
O que a falta desta subtância causa: as folhas mais velhas tendem a ficar amareladas e a planta perde a cor verde devido à falta de clorofila.
Fósforo (P)
O fósforo é associado com a complexa transformação da energia na planta e com a regulação da síntese das proteínas. Quando adicionado ao solo, promove o crescimento das raízes e a resistência ao frio, auxilia o perfilhamento e acelera a maturação. Assim com o nitrogênio, sua sintetização também é importante.
O qua a falta desta substância causa: a planta apresenta crescimento debilitado e uma coloração anormal de verde escurecido. Quando as plantas são pequenas, as deficiências são similiares as da falta de nitrogênio. Algumas outras colorações anormais como vermelho e amarelo em plantas podem ser ocasionadas por outros fatores, como temperatura do solo e ação de insetos.
Potássio (K)
É ativador de enzimas, agindo também na fotossíntese. Faz com que a planta tenha um melhor controle sobre suas funções vitais como respiração, perda de água e resistência a pragas. Com isso, deixa inclusive as raízes mais fortes e aumenta a resistência à aridez.
O qua a falta desta substância causa: quedas no rendimento das plantas e na qualidade física, na resistência à pragas, na vida útil dos frutos e também no valor alimentar dos grãos.
Fertilizantes de liberação lenta
Para baratear o preço e favorecer o cliente, o mercado está seguindo a tendência da chamada liberação gradual dos fertilizantes. Pelo fato de grande parte dos nutrientes serem perdidos em aplicações tradicionais, adubos minerais como o Osmocote, estão sendo muito utilizados. Eles liberam de forma lenta e controlada nutrientes como o NPK, favorecendo uma absorção eficaz.
Utilização do Osmocote
O Osmocote vem em forma de comprimidos e é formulado especialmente para árvores e plantas de paisagismo. Cada comprimido possui especificada uma porcentagem por peso total dos nutrientes NPK, por exemplo 14-14-14 ou 15-9-12 (N, P e K respectivamente), e o ideal é que seja misturado com o meio onde a planta crescerá. A quantidade de Osmocote a ser misturada deve levar em conta o número de meses em que o adubo deve reagir e a quantidade de terra ou substrato em que a planta se encontra.
O osmocote também pode ser colocado diretamente no local do plantio da seguinte maneira. Faça o buraco onde a planta será colocada, molhe o fundo desse buraco e deixe a água se infilttrar no solo. Em seguida, coloque a planta e um pouco de terra, depositando a quantidade de comprimidos de Osmocote necessária a aproxidamente 5cm de distância das raiz da planta, espaçando-os uniformemente. Complete o buraco com terra. E um lembrete: não deposite todos os comprimidos diretamente no fundo do buraco.
Lembre-se que o mais importante é utilizar a quantia correta de fertilizante para sua planta.
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