A Impactech brasileira Mangue está presente no Web Summit Rio, no corredor das Startups – estande A113 – para apresentar a plataforma que veio com o objetivo de simplificar a vida de empresas de todos os portes e segmentos que desejam ou precisam, por causa de regulamentações, inventariar as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Fácil e intuitiva, a solução perpassa por todas as etapas do processo, como a coleta de dados, os cálculos e o report, apoiando as organizações na jornada de redução da pegada de carbono. Os três sócios da Mangue, Camila Simão, André Salviano e Alexandre Kelemen estão no evento para explicar a tecnologia que desenvolveram.
A plataforma criada pela Impactech foi desenvolvida de forma modular, por meio de APIs – programação que facilita a comunicação entre dois sistemas distintos – e de maneira descomplicada para que os usuários tenham acesso, sem a necessidade de qualquer conhecimento em ESG e pegada de carbono: é plug and play. “Simplificar algo complexo e inovar constantemente são pilares que fazem parte dos nossos valores desde o primeiro dia. Por isso, desenvolvemos uma tecnologia que garante a análise ágil e dentro dos padrões globais, para que as empresas comecem a medir e reduzir suas emissões o mais rápido possível”, explica Camila Simão, cofounder Mangue.
Disponível na web, a Mangue reúne, automaticamente, dados de diferentes departamentos, calcula sua pegada de carbono, e reporta usando os principais padrões globais como o GHG Protocol, programa criado para quantificar e gerenciar as emissões de GEE. Além disso, oferece integração com parceiros que podem apoiar na compensação de carbono, quando necessário.
A nova solução é descomplicada também na contratação. Para adquirir, basta os interessados entrarem diretamente no site mangue.tech ou pelo e-mail oi@mangue.tech. Os valores variam de R$ 200,00, para autônomos, até R$ 10.000,00 para grandes corporações.
Por que uma Impactech
A startup fundada em 2022 vaio com o propósito de apoiar as empresas no necessário processo de descarbonização. “A primeira reflexão veio dos filhos de um de nossos fundadores, que o questionou sobre como ele iria ajudar a salvar o futuro do planeta. O futuro dos filhos, do planeta e das próximas gerações, acaba sendo a nossa maior motivação e foi o que culminou na decisão dos outros sócios de se juntar ao projeto, todos com habilidades fundamentais e complementares, e que já estavam em busca de um novo desafio que realmente transformasse o universo das empresas e contribuísse para a sociedade”, comenta Camila.
Para estar em conformidade com os critérios ESG, cresce a cada dia o número de empresas que estão inventariando as emissões de GEE. Segundo levantamento da Esalq/USP, 80% das companhias de capital aberto, registradas na B3, já contabilizam suas emissões. Porém, 27% delas não possuem registro público no GHG. Por entender que essa dinâmica está demandando grandes esforços das organizações, a Impactech brasileira Mangue enxergou uma oportunidade nesse novo mercado.
“Cerca de 78% dos investidores acreditam que as empresas devem construir diretrizes claras e investir em uma estratégia de ESG. Nesse sentido, nós acreditamos que a tecnologia é a principal aliada para que as organizações possam efetivamente impactar positivamente o nosso planeta”, explica Camila.