Viveiros florestais
Fonte de renda para o produtor rural
Maria Elisa de Sena Fernandes
Professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV) ” Campus Rio ParanaÃba
maria.sena@ufv.br
Jéssica Emiliane Rodrigues Gorri
Ãtalo Willian da Silva
Estudantes da UFV
A frase “O homem destrói as florestas“ está cada dia mais frequente na literatura, devido ao aumento indiscriminado das áreas agrícolas, ao uso indevido de madeira e à má exploração do comércio de carvão. Esses fatos reunidos tornam-se fatores negativos, como chuvas irregulares e com menores precipitações, além de solos mais pobres e com maior escoamento.
De maneira geral, são evidentes os efeitos contra o meio ambiente, exigindo, cada vez mais, alternativas para reintroduzir artificialmente as espécies arbóreas. Dessa forma, a implantação de viveiros tem a função de reestabelecer, em quantidade e qualidade, o que foi tomado das florestas e ser fonte de renda para o produtor rural; assim, os viveiros se tornam uma alternativa de diversificar a renda, protegendo o meio ambiente.
Viveiros florestais
Os viveiros florestais são locais onde se produzem mudas florestais até que se tornem aptas para serem transplantadas ou comercializadas ” os tipos mais comuns são os permanentes, temporários e provisórios. Os viveiros permanentes são montados para ter durabilidade e abastecer uma grande área.
Sua produção pode se dar em vaso ou terra, e requer um planejamento avançado e custo elevado, ocasionado pela produção de mudas por muitos anos. Para o fornecimento de plantas em curto intervalo de tempo, usa-se o tipo temporário. Sua finalidade é arborizar uma determinada área que geralmente é pequena.
Normalmente, as plantas nesse tipo de viveiro são de rápido crescimento e produzidas em vasos ou sacos plásticos (quando eles cumprem a demanda de plantas, são desativados). Já os viveiros provisórios são recipientes ou pequenas construções que podem ser utilizadas para a produção de mudas rápidas ” esse tipo de viveiro não possui planejamento, é geralmente improvisado e muito utilizado em demandas pequenas de mudas.
Opções
Há diversos tipos de estruturas para fabricação de um viveiro, os quais são representados por estrutura de ar livre, de palha, ripado, metálico, madeira, aramado e sombrite. Os viveiros de ar livre não possuem nenhum tipo de estrutura ou cobertura; logo, as mudas são produzidas e deixadas em ambiente aberto.
Para utilizar esse tipo de viveiro, é necessário que a espécie escolhida seja tolerante ou resistente a condições ambientais. Já o viveiro de palha usa madeira nas laterais, exercendo o papel de pilastra. A estrutura superior é feita de palha, geralmente de palmeiras, simulando o telhado.
Esse tipo de estrutura permite uma quantidade de sombra adequada, gerando um ambiente favorável para várias espécies. Ao usar uma estrutura mais estável e durável, quando comparada à de palha, o ripado é uma boa escolha. Para sua construção, usam-se ripas ou algo semelhante à madeira.
A estrutura do viveiro metálico é feita de aço galvânico e pode ser encontrada no mercado em módulos ou fabricada sob encomenda. É um material que oferece grande resistência, sendo um dos mais utilizados, principalmente com cobertura de plástico, semelhante a estufas.
O telhado de madeira coberto com sombrite é construÃdo em ripas grossas de madeira com cobertura de tela sombrite, e, conforme a espessura dessa tela, permite ampla variação nos graus de insolação, por exemplo, 50 ou 80%. Outro tipo aramado usado é o sombrite sobre o aramado, proporcionando uma estrutura mais leve e durável. Entre os tipos de estrutura, esse é o melhor na relação custo-benefÃcio.
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