Parceria irá desenvolver novos biofertilizantes para café

Parceria irá desenvolver novos biofertilizantes para café

Empenhada na promoção da sustentabilidade do negócio rural, a empresa Satis irá atuar no desenvolvimento de um novo biofertilizante para a cultura do café, através de uma iniciativa de inovação aberta. Em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), o trabalho visa obter um extrato vegetal à base de Equisetum hyemale, tradicionalmente conhecida como Cavalinha, planta muito comum no Cerrado mineiro. A iniciativa reforça o compromisso da marca em criar soluções que contribuam para melhor performance das lavouras, compartilhando conhecimento técnico com o mercado.

O trabalho foi dividido em três etapas: a primeira consiste no planejamento experimental e obtenção dos extratos vegetais para aplicação no campo. A segunda fase prevê a aplicação desses extratos em ambiente controlado, ou seja, estufa e câmara de crescimento. Já a terceira e última etapa é referente a aplicação desses extratos em condições normais de campo, sendo submetido a testes em ambiente normal da aplicação.

Especializada em soluções de nutrição vegetal, a Satis será responsável pela realização dos testes agronômicos e também pelo desenvolvimento e produção do extrato vegetal em laboratório. Parte dos estudos irá ocorrer no Campo Experimental da empresa, localizado junto à sua fazenda em Araxá/MG, onde já ocorrem outros trabalhos técnicos para criação e aprimoramento de soluções para diversas culturas além do café. Atualmente, entre estudos aplicados nesta estrutura e em outras regiões do país, a Satis possui 60 pesquisas e mais de 2 mil parcelas experimentais, incluindo os protocolos em parceria com universidades e instituições de pesquisa agrícola

Gerente de Inovação da empresa, o engenheiro químico Fabrício Porto explica que o resultado esperado a partir da parceria com Fapemig é um biofertilizante capaz de promover o crescimento das plantas e aumentar o desenvolvimento vegetativo, bem como reduzir a incidência de doenças e otimizar o aproveitamento do adubo empregado na lavoura. Desta forma, o produtor conseguirá ampliar a produtividade, além de contribuir para a sustentabilidade do agronegócio com baixo impacto ao meio ambiente.

Fonte: https://revistacampoenegocios.com.br