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A produção e o consumo de pimentas vêm aumentando bastante nos últimos anos no País. O aumento na demanda também está fazendo com que os brasileiros descubram novas variedades. A estimativa é de um mercado que movimenta mais de R$ 100 milhões ao ano. Ainda é pouco, mas a tendência é de crescimento acelerado.
Os novos tipos de pimentas e o desenvolvimento de variedades com valor agregado fazem com que o consumidor encontre na prateleira do supermercado, ou mesmo nas feiras, diversidade de cultivares. E isso acaba modificando o cenário de consumo no país.
Hoje, a pimenta ganha lugar de destaque na gastronomia e está presente na culinária não só em molhos e conservas. Ela é utilizada pelos chefs nos mais variados tipos e pratos, o que está ajudando a resgatar a culinária tradicional e regional. Apesar disso, o consumo per capita ainda é considerado baixo (0,5 g/dia) se comparado ao consumo em outros países. Entre os Estados produtores destaca-se Minas Gerais como o principal. O cultivo é feito em grande parte por produtores familiares.
Se sairmos do Brasil e analisarmos a produção mundial de pimenta, veremos que ela se concentra quase toda na Ásia. Aproximadamente 89% da produção mundial está localizada na Índia, Coréia, Tailândia, China, Vietnã, Srilanka e Indonésia. Outra região importante é a América do Norte, com os Estados Unidos e México à frente.
Das mais variadas cores, formatos e pungências, as pimentas despertam o paladar e o imaginário popular. As variedades mais conhecidas no Brasil são as malaguetas, tabasco, pimenta-de-cheiro, pimenta-bode, cumari-do-pará, biquinho, murupi, habanero, jalapenho, cayenne, serrano, cereja, dedo-de-moça, cambuci, cumari, pimenta-de-mesa e pimenta-doce.
Portfólio
A Isla Sementes, empresa de 60 anos de mercado, está atenta quando o assunto é pimentas. Possui no seu catálogo uma série de variedades. São mais de 30 cultivarescom vários sabores, cores, tamanhos e níveis de picância, agradando a todos os paladares e ocasiões.
Entre elas, de destaca a linha das brasileiras, que são versões especiais das tradicionais pimentas nacionais: Airetama Biquinho, BRS Biquinho, Iracema Biquinho, BRS Mari (Dedo de moça), BRS Seriema (BODE), Tupã bode vermelha, Arari Bode Amarela, Guaraci Cumari do Pará, Malagueta, Acemira de Cheiro e Pimenta Rosa.
A linha Super Picantes: Aimoré BhutJolokia e BoyraHabanero Vermelha; a linha de sementes híbridas: Coccinela, Peppino, Capperino, IbiunaJalapenho, IbirajaJalapenho, JupiraJalapenho, Guaraciaba Jalapenho, Grisú, Hot Suprema, Hot Chocolate e Ibaté Alongada Doce; a linha das tradicionais: Cayenne, IberabaJalapenho e a linha das ornamentais: Espaguetinho Ornamental, Pirâmide Ornamental, Stromboli Ornamental e Etna Ornamental.
A pimenta híbrida Capperinho, a pimenta híbrida Coccinella e a pimenta híbrida Peppino têm em comum não apenas os nomes italianos, homenagem ao país de origem dos cultivares. As três apresentam tolerância ao vírus Pappermildmotle (PMMoV) e são desenvolvidas para cultivo em campo aberto ou em estufas.
A coloração que vai do verde escuro ao vermelho brilhante na maturação e o formato dos frutos que lembram cerejas ou pitangas são seu grande atrativo. A Capperino destaca-se também por apresentar uma planta compacta, com frutos de parede grossa.
A Coccinella é utilizada para ornamentação e apresenta frutos redondos e uniformes. A Peppino possui frutos grandes e redondos, que podem chegar a cinco centÃmetros de diâmetro, tem ciclo precoce e apresenta alta produtividade.
Essa matéria você encontra na edição de fevereiro/2015 da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira a sua!