Por: Dr. Gláucio da Cruz Genuino, especialista em Nutrição Mineral de plantas.
Uma das grandes buscas da hidroponia é o aumento da produção em função do melhor aproveitamento da área, uma vez que a produção é subdividida em fases (germinação, intermediária e final). Esta variável quando otimizada é de fundamental importância para ganhos em produtividade quando aliada a adequados manejos nutricionais e fitossanitários, além do uso de plantas tropicalizadas que possibilitou o crescimento da hidroponia no Brasil.
Por outro lado, a discussão do aproveitamento de área no “sistema convencional de hidroponia” é um debate recorrente entre os produtores localizados nas diferentes regiões produtivas do Brasil. Assim, este debate de produtividade permeia vários sistemas hidropônicos, tais como: o sistema floating ou piscinão, aeroponia, hidroponia vertical (muito testada para morango e, até mesmo denominada “sacoponia”), dentre outros que objetivaram a otimização de espaço visando ganhos em produtividade.
Mas qual é a importância de se otimizar área? Primeiramente, se conseguirmos adequar às necessidades fisiológicas das hortícolas em áreas pré-dimensionadas, provavelmente consigamos aumentar produtividade, porém isto sempre esbarrou no efeito causa/consequência de densidades maiores de plantas produzidas em áreas não otimizadas. Estas densidades (que nada mais seria do que a redução do espaçamento a um limite máximo tolerável para a fisiologia da planta) na maioria das vezes gera consequências que levam a redução da produtividade e da qualidade de plantas.
Tomemos como exemplo a redução do espaçamento da cultura da alface, para 20 cm x 20 cm (plantas x linhas), que normalmente seria de 25 cm x 25 cm. Esta redução induzida, na maioria das vezes, gera perdas de produção e qualidade para alface, em função da indução de estiolamento e de seus efeitos indiretos, tais como: a incidência de doenças como a cercosporiose.
Assim, projetos que visem a otimização de espaços dentro da hidroponia tornam-se significativamente importantes para a garantia de aumento da produtividade. Um exemplo desta otimização e, consequente aumento de produtividade é a redução de ruas entre as bancadas. Mas como limitar o “direito de ir e vir do produtor” dentro da estufa sem a interferência no manejo de colheita e de aplicação de defensivos e fertilizantes? Esta pergunta é respondida em função de sistemas que favoreçam práticas que garantam ao acesso às plantas. Assim, o sistema HPM, projetado pela Tropical Estufas é um sistema inovador no mercado hidropônico Brasileiro, por possuir mobilidade de perfis e, consequentemente, acesso às plantas de forma eficaz. O projeto é bastante interessante no aspecto prático, uma vez que resolve os questionamentos supracitados e garante a um aumento de produtividade estimada em até 30%, sem perdas de qualidade e redução na mão-de-obra. Vale a pena conferir este projeto inovador.
Espero que tenham gostado deste Tropical Estufas e até o próximo!