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A Hortitec 2015 foi bem acima da expectativa de Nelson Nardy, diretor da Tropical Estufas. “Participamos de outras feiras nesse ano que estavam com movimento muito baixo, e esperávamos o mesmo da Hortitec, mas nos surpreendemos positivamente. Nesses três dias de evento fizemos bons negócios e atraÃmos a atenção dos visitantes“, conta.
Parceria
Para o evento, a Tropical Estufas levou seus parceiros de longa data, como a Funghi& Flora, Suzana Shitaki e o Viveiro Ponte Alta, este último direcionado para bandejas plásticas. “Fornecemos as bandejas do Viveiro Ponte Alta há muito tempo no mercado. E nesse ano, como eles estavam com a máquina de encher bandejas como novidade, apresentamos aos visitantes, que tiveram boa aceitação“, relataNelson Nardy.
O substrato normalmente é de fibra de coco e vem muito compactado. A máquina vem para fazer a descompactação desse substrato, deixá-lo na umidade e granulação ideal, encher as bandejas e já fazer os furos, onde serão plantadas as sementes. Para o produtor, restará apenas o plantio, que é a colocação da semente. “Com uma máquina dessa, a eficiência de plantio é de quase 300 bandejas por hora, além de diminuir a mão de obra“, detalha.
Estufas para profissionais
A Tropical Estufas vem se especializando no cultivo de tomate, e por isso mostrouno evento, desde a estufa com altura de 4,20m à de 6m de pé direito, além de uma linha de malhas antiafÃdeo para barrar a entrada da mosca-branca, o principal inimigo dessa cultura.
“Desenvolvemos estufas com pé direito bem mais alto, com dois modelos de abertura no teto, tipo lanternim ou dente de serra, e com isso conseguimos manter uma temperatura quase ideal para o cultivo de tomate.A malha antiafÃdea é bastante fechada para não deixar passar nenhum inseto, nem mesmo tripes, mas em contrapartida também não passa o ar. Para compensar, erguermos o pé direto da estufa para manter a temperatura e a ventilação interna, tão necessária para as plantas“, esclarece Nelson Nardy.
A Hortitec
O diretor da empresa se mostrou muito satisfeito com a feira, e já tem expectativas para o ano que vem. “O Brasil passa por um período econômico complicado. Os produtores estão sem o respaldo dos financiamentos e isso acaba impactando todo o segmento. Mas, criamos outras formas de financiamento próprio, para driblar a dificuldade e colocar nossos produtos no mercado.Torcemos para que a linha de financiamento do BNDES volte o mais rápido possível, porque o alimento é necessário, assim como o agronegócio para a economia brasileira“, finaliza Nelson Nardy.
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